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47% dos açudes estão no volume morto ou secos

Segundo o Portal Hidrológico, dos 155 açudes monitorados, 73 (47,09%) estão no volume morto ou secos

acudes

O atual volume de água nos açudes dos municípios do Ceará continua deixando o Estado em alerta para a iminência de um colapso hídrico. Segundo o Portal Hidrológico da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), dos 155 açudes monitorados no Ceará, 73 (47,09%) estão com volume morto ou secos, ou seja, quase a metade do total do aporte para abastecimento está comprometido. O órgão destaca, ainda, que 126 do total de açudes estão com capacidade abaixo de 30%. O Estado conta, hoje, com um volume de abastecimento de 1,24 bilhões m³ (6,6%), distribuídos em 12 bacias hidrográficas, cuja capacidade total é de 18,64 bilhões m³.

Esperança

Após uma pré-estação chuvosa 31% abaixo da média, a esperança por uma quadra chuvosa acima de média, conforme projeta a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), com 40% de probabilidade, se torna essencial para amenizar este cenário.

Sertões de Crateús (0,22%) e Baixo Jaguaribe (0,96%) estão entre as bacias mais ameaçadas pela carência de chuvas. Os maiores reservatórios, Orós (5,76%), Castanhão (2,22%), Banabuiú (0,46%), que em sua capacidade total somam 10,4 bilhões de m³ de água, 55% da reserva hídrica do Ceará, também estão em situação de alerta.

Já as bacias do Coreaú (49,69%) e Litoral (35,24%) têm os melhores índices. A Metropolitana registra um volume de 14,28%. Apesar de não ser considerada a pior, se encontra em situação que requer cautela.

O governador Camilo Santana admite a situação crítica, mas afirma que o Governo está fazendo todos os esforços para ter controle da situação. “Estamos monitorando 24h, perfurando poços onde é possível, fazendo adutoras, fazendo reúso da água, aproveitando a barragem do Maranguapinho, fazendo todo esse gerenciamento, principalmente aqui na Capital e na Região Metropolitana, onde tem a maior concentração da população. Temos uma equipe dedicada exclusivamente a cuidar dessa questão do gerenciamento de água e garantir abastecimento para toda a comunidade cearense. Vamos atravessar fevereiro com esse volume que tem, esperando que a quadra invernosa comece agora”, ressalta.

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