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Água fornecida em Petrolina está fora dos padrões de consumo, diz MPPE

Ministério Público exige que Compesa forneça água dentro dos padrões.
Ação exige ainda análises semanais.

Estação de esgoto da Compesa em Petrolina, PE (Foto: Reprodução/ TV Grande Rio)

Compesa deve executar medidas corretivas
(Foto: Reprodução/ TV Grande Rio)

Uma ação civil pública do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) determina que a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) forneça, em Petrolina, no Sertão pernambucano, água dentro dos padrões de potabilidade estabelecidos pela legislação. De acordo com a ação, a água distribuída na cidade apresenta a presença de Coliformes Totais, ficando imprópria para o consumo.

Segundo a promotora de Justiça de Defesa do Consumidor de Petrolina, Ana Cláudia Sena, que ingressou com a ação civil pública, os relatórios enviados pela Compesa apresentam contaminação na própria saída das estações de tratamento e a presença desses microrganismos indica a necessidade de execução de medidas corretivas.

A ação exige ainda a análise da qualidade da água nas Estações de Tratamento de Água de Petrolina (ETAs), no distrito de Rajada, no povoado de Pau Ferro, nas localidades Agrovila C-1 e Agrovila N-11. A Compesa deve apresentar, no mínimo, duas amostras semanais e as análises devem ser realizadas por dois laboratórios independentes.

Em nota, a Compesa informou que houve uma falha no procedimento de análise das amostras coletadas pela própria empresa. Segundo a Companhia, o caso foi corrigido e que a água distribuída para a cidade está dentro dos padrões de potabilidade.

Esses padrões são estabelecidos pela Portaria n°2.914/2011, do Ministério da Saúde, que não permite a presença de E. Coli e nem de Coliformes Totais na água quando ela acaba de ser tratada.

Fonte: G1

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