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Copasa vai levar tratamento de esgoto a 28 cidades

Serão destinados R$ 530 milhões para os municípios da região metropolitana da capital

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Por segundo, o rio das Velhas recebe 700 litros de esgoto não tratado apenas na região metropolitana de Belo Horizonte, vindos de municípios onde a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) tem a concessão do serviço de saneamento. Reduzir esse volume e, consequentemente, a degradação da bacia é um dos objetivos de um plano de obras no valor de R$ 530 milhões que a Copasa anunciou nessa terça-feira (29).

A própria empresa depende do rio para garantir o abastecimento da capital e, para isso, tem que tratar as águas onde despeja a sujeira.

O rio das Velhas responde por 40% da água consumida na capital. O esgoto não tratado corresponde a 14% do total de 5.000 L/s despejados no rio na região.

Investimentos

Os investimentos serão destinados a intervenções de ampliação da coleta, interceptação e tratamento de esgoto e a ações de conservação de mananciais, com obras em pelo menos 28 municípios Serão contempladas cidades que fazem parte da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas. Em Belo Horizonte está prevista a ampliação do sistema de esgotamento sanitário nas estações de tratamento dos ribeirões Onça e Arrudas – um investimento de R$ 141 milhões, com previsão de conclusão em 2020.

“Estamos em um momento crítico histórico. Se não preservarmos nascentes e afluentes e não fizermos uso sustentável do solo, não vamos ter quantidade de água. Temos também que limpar as águas do rio e ter a responsabilidade de não jogar esgoto doméstico e, muito menos, industrial, de mineração”, afirmou o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH-Velhas), Marcus Vinícius Polignano.

Copasa

Copasa diz que, com os investimentos, vai contribuir para a revitalização da bacia. Além de reduzir o volume de esgoto não tratado, a empresa deve investir no tratamento terciário nas unidades Arrudas e Onça, como explicou o diretor de operação da região metropolitana da Copasa, Rômulo Perilli.

Fonte: O Tempo – RAFAELA MANSUR.

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