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Ecosan e BHY consolidam parceria para oferecer tecnologia de membranas ao mercado brasileiro

Diretores das duas empresas visitaram clientes em potencial de equipamentos de membranas de ultrafiltração, microfiltração, nanofiltração e osmose reversa

No período de 10 a 14 de abril, executivos da Bridge Hydrogen S. A. (BHY), sediada na província de Santa Fe, na Argentina, e da Ecosan, com sede no município paulista de Santo André, realizaram visitas conjuntas a empresas localizadas na região metropolitana de São Paulo, com o objetivo de demonstrar a tecnologia dos sistemas de membranas incorporados aos equipamentos de ultrafiltração, microfiltração, nanofiltração e osmose reversa fabricados pela empresa argentina, que serão comercializados pela parceira brasileira.

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Desenvolvida pela BHY, essa tecnologia oferece soluções para a obtenção de água de alta qualidade, necessária nas indústrias química, cosmética, láctea, de papel e celulose, açúcar e álcool, e saneamento. A parceria entre e Ecosan e BHY gerou uma nova unidade de negócios, a Ecosan – Sistemas de Membranas by BHY, que será responsável pela prospecção de novos clientes, instalação dos sistemas e prestação de serviços de pós-venda e assistência técnica a ser oferecidos aos equipamentos fabricados na Argentina e instalados no Brasil.

“Nossa parceria começou em dezembro de 2015, mas ainda não havíamos realizado visitas conjuntas a cliente, o que acabou acontecendo na terceira semana de abril, por ocasião de nossa visita à Pollutec Brasil. Nós apostamos na Ecosan como uma parceira reconhecida pelo mercado brasileiro e, de nossa parte, vamos dar todo o respaldo técnico e comercial, não só para realizar a venda dos equipamentos, mas pensando nas necessidades do mercado e em ampliar nossa presença no longo prazo. No Brasil, os principais mercados para os nossos equipamentos são o de saneamento ambiental e as indústrias láctea, indústria de alimentos e bebidas, papeleira e sucroalcooleiro bem como todas as empresas que precisem de água com elevada qualidade”, afirma o engenheiro Nicolas Canello, sócio e diretor da BHY.

“No que se refere à tecnologia de membranas, a Argentina saiu muito à frente do Brasil, o que se explica pelo fato de que lá eles têm a necessidade de usar água do lençol freático, que é uma água mais salobra do que a água represada que se usa no Brasil. A BHY está inclusive prestes a fazer o start up de um equipamento instalado em uma refinaria da Petrobras localizado na Argentina, cuja água tem uma salinidade muito alta. Os problemas de abastecimento da Argentina são semelhantes aos do Nordeste brasileiro, o que acabou condicionando a necessidade de aprimorar o conhecimento interno nessa área muito antes do que o Brasil”, explica André Ricardo Telles, diretor executivo da Ecosan.

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