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Falhas em Saneamento Podem Agravar Pandemia de Covid-19 e Outras Doenças

Especialistas acreditam que crise financeira provocada pelo Coronavírus reduza ainda mais investimentos no setor

saneamento

 

O Instituto Trata Brasil divulgou na semana passada o ranking de saneamento das 100 maiores cidades brasileiras. Apesar de os municípios do Grande ABC (Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá) figurarem entre os 50 primeiros colocados, especialistas apontam que a situação ainda está longe do ideal e apontam que as falhas em abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto podem agravar a pandemia da Covid-19, novo agente do coronavírus, e a incidência de outras doenças, como a dengue.

 

 

Consultor na área de saneamento e meio ambiente, Carlos Henrique de Oliveira explica que o saneamento na região não tem avançado na velocidade que deveria, resultando na existência de rios poluídos e na disseminação de doenças.

 

 

Falta de Saneamento é entrave para o controle da Covid-19

 

 

Especialistas têm indicado que a higiene é uma das principais formas de combate ao novo coronavírus e, neste contexto, apontou Oliveira, os problemas de saneamento são mais um entrave para o controle da disseminação da Covid-19. Para o consultor, o aprofundamento da crise econômica pela qual o País deve passar nos próximos meses tende reduzir ainda mais os investimentos no setor.

 

 

“Serão reforçados os aportes em saúde, mas isso também deveria ser prioritário.”

 

 


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Para o professor de recursos hídricos e saneamento da Universidade Mackenzie Antonio Eduardo Giansante, a relação do saneamento com o avanço da Covid-19 é indireta.

 

 

“A transmissão se dá pelo ar, pelas secreções, não pela ingestão de água”, justificou. “No entanto, é possível afirmar que para as pessoas que moram em local sem coleta e tratamento de esgoto, há maior vulnerabilidade do sistema imunológico e uma maior predisposição para ser contaminado”, concluiu.

 

 

Ranking

 

 

Os resultados do Ranking 2020 do Instituto Trata Brasil foram celebrados pelas concessionárias de saneamento das cidades da região que figuram no relatório.

 

 

Responsável pelo serviço em Santo André, São Bernardo e Diadema, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) informou que trabalha fortemente com obras e ações visando a universalização do saneamento e a eficiência dos serviços em São Bernardo e Diadema e agora também em Santo André, desde que assumiu a operação de água e esgoto do município, em setembro de 2019.

 

 

A BRK Ambiental, que opera em Mauá, afirmou que o avanço no ranking é reflexo da continuidade dos investimentos já da ordem de R$ 250 milhões.

 

 

Fonte: Diário do Grande ABC.

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