Segundo chefe do laboratório, água está com menor nível de sais e dentro dos padrões de potabilidade.
Segundo Weruska, mesmo nas fases mais críticas, o açude de Boqueirão sempre apresentou a água dentro dos padrões de potabilidade e tem mostrado indicadores importantes de melhoria, com a diminuição dos níveis de sais. “A gente tava com a água na classe 3 e agora estamos com a classe 2, que é de melhor qualidade. E a Cagepa vem atendendo aos padrões de potabilidade através do tratamento adequado ” explicou.
Contudo, a professora Weruska Brasileiro alerta que os índices de cianobactérias e cianotoxinas estão semelhantes aos encontrados nos períodos mais críticos do manancial. “A água do São Francisco é de excelente qualidade, mas o percurso que ela faz ao longo da transposição diminui esta qualidade, devido ao fato de muitas localidades [à margem] não terem saneamento básico” concluiu.
Os testes para identificar com precisão a qualidade da água do açude de Boqueirão são feitos em um equipamento que simula uma estação de tratamento de água bruta do manancial no momento que em que ela se mistura aos produtos químicos para retirada das impurezas. Dois tubos simulam a água de Boqueirão depois da transposição.
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Na terça-feira (8), o Secretário de Recursos Hídricos da Paraíba, João Azevedo, comunicou que o açude de Boqueirão vai sair do regime de racionamento de água no dia 26 de agosto. A previsão é que o manancial esteja com 35 milhões de m³, o que corresponde a 8,2% da sua capacidade máxima.
Fonte: Por G1 PB