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Sabesp inova e passa a cadastrar novas instalações subterrâneas utilizando smartphones e tablets

Trata-se de um verdadeiro mapa digital que pode ser acessado por toda a companhia e, agora, os cadastros das coordenadas que alimentam esse banco de dados também podem ser realizados por meio de smartphones e tablets com uma tecnologia mais precisa que o GPS.

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Responsável pelo atendimento de 368 municípios e com tubulações instaladas de água e esgoto que poderiam dar quase três voltas ao redor do mundo, a Sabesp, em parte das cidades que atende, utiliza o Sistema de Informações Geográficas do Saneamento (SIGNOS) para ter acesso a localização exata de suas instalações subterrâneas, rastreadas por meio de satélites.

De acordo com o engenheiro da Sabesp Nagip César Abrahão, antes, o rastreamento e registro de novas estruturas da companhia só podiam ser realizados pelos operadores com a utilização de um coletor de dados, que possui alto custo e é off-line, ou seja, os dados são acessados apenas quando os profissionais retornam à unidade com o equipamento. Agora esse registro também pode ser feito utilizando smartphones e tablets, acoplados a uma antena GNSS –  sistema de posicionamento e navegação por satélite que possui a capacidade de oferecer posicionamento em qualquer ponto da superfície terrestre. Esse avanço, chamado pela empresa de Sabgeo, proporciona mais facilidade, rapidez e precisão nos cadastros de novas estruturas da companhia, além dos equipamentos terem menor custo. Outra novidade é o acompanhamento em tempo real do que está sendo feito em campo.

Tecnologia GNSS

“A tecnologia GNSS é um sistema de navegação que usa o dobro de satélites do GPS e, assim, permite cadastrar coordenadas mais precisas. No entanto, para que a localização da instalação seja a mais próxima do real, o operador em campo necessita aguardar para que os equipamentos detectem o maior número de satélites possível no momento do cadastro. Se ele registrar as coordenadas com apenas três satélites, por exemplo, por meio do acompanhamento real, o gestor consegue visualizar e pedir para que ele refaça o procedimento, utilizando um número maior de satélites, o que traz mais segurança à informação”, explica Nagip.

O uso de smartphones e tablets para esse tipo de serviço é adotado, inicialmente, na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). O Signos, por sua vez, é utilizado pela companhia desde 2005 e passa por atualizações anualmente. Antes da sua implantação, tudo era registrado no papel e cada setor da companhia cuidava das suas informações. Hoje, o sistema está instalado em 38 municípios da RMSP e em 19 do interior e litoral, onde, inclusive, está em processo de expansão para mais 68 cidades. Nele estão cadastrados 1,5 milhão de documentos, 5,1 milhões de ligações e mais de 85 mil quilômetros de redes de água e esgoto.

Cadastro de coordenadas

O cadastro de coordenadas usando satélites é usado pela empresa há dois anos e foi um dos avanços mais significativos do georreferenciamento na empresa. Os dados que antes demoravam meses para serem adicionados ao Signos, atualmente são disponibilizados dentro de um dia. “Quanto mais rápido as equipes da Sabesp souberem o que tem em campo para operar, como redes de água e esgotos, melhor será a prestação de serviço à população”, conclui Nagip.

Fonte: Sabesp.

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