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Sabesp gera energia elétrica e colabora com o meio ambiente

Em um projeto inovador, a Sabesp trouxe para suas redes de abastecimento uma turbina que produz eletricidade a partir do fluxo de água dentro das tubulações

turbina

Gerando energia elétrica de forma contínua, sem depender de fontes externas, além de otimizar o monitoramento do abastecimento, o novo sistema gera um ganho ambiental, já que substitui baterias, que precisam ser descartadas com o fim de sua vida útil.

O projeto piloto entrou em operação em maio deste ano. O sistema foi instalado em uma válvula redutora de pressão na região da Vila Prudente, na zonal leste da Capital. As válvulas redutoras de pressão, equipamentos mecânicos instalados na rede de distribuição, permitem regular a pressão da água dentro da tubulação de acordo com a demanda. Ou seja, é necessário maior pressão durante o horário de maior consumo e menor pressão no horário de menor consumo, e as válvulas são responsáveis por este controle.

Redução da pressão

Com a redução da pressão é possível diminuir a quantidade de vazamentos, reduzindo assim as perdas de água. Apenas na região metropolitana de São Paulo, a Sabesp tem 1.463 válvulas redutoras de pressão instaladas em suas redes. Isso representa uma economia de 10 mil litros de água por segundo, o que equivale a 16,3% do total produzido.

Sistema de telemetria

As válvulas são monitoradas por um sistema de telemetria, ou seja, coletam e enviam informações sobre as condições de abastecimento. Esse sistema é alimentado por baterias que duram de 2 a 3 anos, transmitindo dados em média a cada 6 horas. Se a companhia precisar dos dados com uma frequência maior, a energia das baterias também será consumida mais rápido. Com a instalação da turbina, a transmissão de dados pode ser realizada de 15 em 15 minutos, sem necessidade de troca de bateria, garantindo um controle mais eficiente do abastecimento.

Além de otimizar o monitoramento, a utilização da turbina gera um ganho ambiental, diminuindo o consumo de matéria prima não renovável, pois elimina o uso de baterias, que possuem elementos poluentes que podem afetar o meio ambiente e serem prejudiciais ao homem. Os descartes não podem ser feitos em aterros sanitários, já que as baterias podem liberar substâncias químicas e assim contaminar o solo, água e plantas. A Sabesp encaminha as baterias para empresas especializadas no descarte. Somente nas regiões centro e oeste, a Sabesp descarta quase 160 baterias por ano.

O projeto piloto do novo sistema também foi instalado, em julho deste ano, em uma válvula redutora de pressão no Butantã, zona oeste da Capital. Os resultados estão sendo analisados e a previsão de término do projeto piloto é até novembro. Com a finalização dos testes, o objetivo da Sabesp é instalar o sistema em todas as válvulas redutoras de pressão onde há viabilidade técnica e econômica.

Fonte: Sabesp.

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